Formação profissional em Educação Física a luz da sociologia das profissões: análise da produção acadêmica
Prof. Dr. Alfredo Cesar Antunes
Docente no Departamento de Educação Física
Universidade Estadual de Ponta Grossa –Pr/Brasil
Docente do Programa de Mestrado Interdisciplinar em Ciências Sociais Aplicadas
Grupo de pesquisa Esporte, Lazer e Sociedade
Apoio: FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA-apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico do Paraná-Brasil
PARANÁ-Governo do Estado-Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Artigo apresentado no XXIX CONGRESSO LATINO AMERICANO DE SOCIOLOGIA
DISPONÍVEL EM: actacientifica.servicioit.cl/biblioteca/gt/GT18/GT18_AntunesA.pdf
Resumo
O objetivo desta pesquisa foi analisar os periódicos indexados e com foco e escopo na área de Educação Física, em língua portuguesa, a partir do ano 2000, de acordo com o Qualis da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil) nos estratos A1, A2 e B1. A análise revelou uma escassa produção teórica sobre o conceito de profissão e suas relações com o mercado de trabalho e preparação profissional. Também, não foi possível identificar o predomínio de uma perspectiva teórica, porém aparecem com maior frequência os seguintes temas-enfoques nos artigos analisados: formação profissional, intervenção profissional, competência profissional, carreira e regulamentação da profissão.
Palavras-chave: profissão, sociologia, formação, profissional e Educação Física.
Mercado de trabalho e profissão
O presente trabalho teve por objetivo analisar a produção acadêmica em periódicos de língua portuguesa, classificados nos extratos A1, A2 e B1 (critério CAPES-Brasil), no que se refere à perspectiva das profissões na área de Educação Física.
A passagem do fordismo para o modelo de acumulação flexível faz surgir novas relações trabalhistas e mercadológicas, somadas com as novas tecnologias e saberes científicos.
A acumulação flexível [...] é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo [...] se apóia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo [...] surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional [...] rápidas mudanças dos padrões do desenvolvimento desigual, tanto entre setores como entre regiões geográficas, criando, por exemplo, um vasto movimento no emprego no chamado ‘setor de serviços’ [...] (Harvey, 1999: 140).
O mercado de trabalho é influenciado por estas transformações, que moldam a realidade social e cultural, exigindo ajustes na preparação de profissionais para atuar neste mercado, mais competitivo e produtivo.
No Brasil, atualmente, os “Profissionais da Educação Física” (código 2241) são caracterizados como: avaliador físico-orientadorfisiocorporal; ludomotricista-cinesiólogoludomotricista; preparador de atleta; preparador físico-personaltreanning, preparador fisiocorporal; técnico de desporto individual e coletivo (exceto futebol)-treinador assistente de modalidade esportiva, treinador auxiliar de modalidade esportiva, treinador esportivo; técnico de laboratório e fiscalização desportiva; treinador profissional de futebol- auxiliar técnico no futebol, auxiliar técnico nos esportes, coordenador de futebol, professor de futebol (CBO) (2010: 275).
Estas transformações remodelam o cenário das profissões, pois fazem surgir novos mercados e serviços ou reconfiguram antigos cenários profissionais, como é o caso da Educação Física, no setor de serviços. Tais mudanças são analisadas e refletidas por Verenguer (2003)
Embora toda a produção intelectual e acadêmica sobre o mundo do trabalho tenha sido pautada na reflexão, no olhar, na direção da indústria automobilista, têxtil e metalúrgica, ou seja, no trabalho industrial, isso não invalida a discussão do tema para a Educação Física. Muito pelo contrário, uma vez que o mundo do trabalho industrial orientou e organizou a vida cotidiana e a visão de mundo do homem do século XX e contaminou as relações de trabalho em todas as áreas [...] Além disso, como advogam Paiva, Potengy e Chinelli (1997), as conseqüências da reestruturação do mundo do trabalho indicam que o futuro dos estudos sobre a temática se deslocam para além da indústria, ou seja, surge uma nova fronteira: estudar o setor terciário ou de serviços. É neste ponto que investigar o mundo do trabalho em Educação Física se revela atual e pertinente (Verenguer, 2003: 28).
A tendência em acompanhar as demandas do mercado de trabalho, com sua diversificação de produtos, funções de consumo, imposição de valores (transitórios e impositivos) (HARVEY: 1999) é verificada nas atuais diretrizes curriculares de Educação Física (Resolução CNE/CP n. 01 de 2002; Resolução CNE/CES n. 07 de 2004), influenciando sobremaneira o processo de formação dos futuros profissionais de Educação Física.
Alguns pontos se destacam nas atuais diretrizes curriculares, no que se refere ao processo de preparação profissional em educação física: pesquisa e práticas investigativas; princípio metodológico da ação- reflexão-ação; relação com diferentes contextos; resolução de situações-problema; conhecimento advindo da experiência. Estes pontos demonstram a importância em se analisar com mais atenção os aspectos da profissão e da atuação profissional na área.
De acordo com o estudo de Flexner (citado por Barros, 1993), uma atividade profissional se caracteriza com base em seis critérios: ser de natureza intelectual, ser prática, ser dinâmica, possuir organização interna, ser comunicável (comunicabilidade) e exercer o altruísmo.
O primeiro critério aponta que a atividade profissional deve ser fundamentada em um corpo de conhecimentos. O segundo preconiza que uma profissão sempre presta um serviço aos seus clientes. Pelo terceiro critério, se decide que deve existir uma constante atualização profissional, ou seja, acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico da área. O quarto critério advoga que a profissão requeira uma instituição que a represente. A comunicabilidade como que obriga o profissional a buscar clareza e comunicar seus conhecimentos/conteúdos. Finalmente, uma profissão determina que o profissional deve colaborar para o desenvolvimento e bem-estar da humanidade e, coerentemente, prestar um serviço de qualidade.
Barros (1993) destaca que a atividade profissional especializada e com relevância para a sociedade deve ser realizada em um curso de graduação e fundamentada em habilidades técnicas e em conhecimentos específicos correlatos. Assim, a preparação do profissional deve apresentar um caráter prático para um serviço especializado.
De acordo com Barbosa (2003:594)
[...] é nos processos de profissionalização, os traços distintivos da configuração de forças sociais que constituem as profissões. Assim, se o mercado é característica comum à qual são submetidos todos os grupos sociais, as profissões conseguem estabelecer regras diferenciadas para sua presença nessa instância da vida social. Se a educação escolar é base de socialização e hierarquização nas sociedades contemporâneas, os certificados acadêmicos tornaram-se importante instrumento de distinção dos grupos profissionais.
Historicamente, conforme Gonçalves (2008) é possível delinear várias perspectivas teóricas sobre a sociologia das profissões, entre elas as concepções funcionalistas (Durkheim, Parsons), interacionistas (Hughes), revisionistas (teses do poder e do monopólio profissionais-visão weberiana, marxismo, Jonhson e Larson, Freidson), abordagem sistêmica (Abbott) e as novas problemáticas teóricas das profissões (produção sociológica na Europa continental e abordagem comparativa dos fenômenos profissionais).
O movimento revisionista da sociologia das profissões caracteriza-se pela sua diversidade teórica. À unanimidade teórica dos funcionalistas irá seguir-se a emergência de trabalhos sobre as profissões a partir das teses neo-weberianas, neo-marxistas, interaccionistas, entre outras. A par disto, o que sobressai é a eleição de novas problemáticas e de novos questionamentos sociológicos que se situam nos antípodas teóricos do funcionalismo. Numa análise macro, enquadram-se as profissões nas dinâmicas das sociedades capitalistas, dando--se conta dos processos de formação das profissões e como se articulam, por sua vez, com a expansão do sistema económico capitalista, a constituição e sedimentação dos Estados modernos. Numa análise meso, destacam-se: o poder dos profissionais face aos clientes, a outros profissionais e ao Estado; os processos de construção e institucionalização dos monopólios profissionais; as articulações entre as profissões e a estrutura das classes sociais; os conflitos entre profissões para a apropriação das jurisdições profissionais; a influência cultural e política exercida pelas profissões para benefício dos próprios interesses; a desprofissionalização e proletarização dos profissionais; a retórica legitimadora da ideologia profissional (Gonçalves, 2008: 181).
Percebe-se um direcionamento da produção teórica sobre a sociologia das profissões em áreas tradicionais como medicina, engenharia e direito (paradigma adotado pela visão funcionalista), limitando a compreensão da dinâmica das atividades profissionais da sociedade capitalista contemporânea.
[...] a relativização histórica da noção de profissão é fortemente tributária, em nossa opinião, dos contributos proporcionados pelo movimento revisionista dos anos setenta, no seio da análise sociológica das profissões. Recorde-se que os funcionalistas fizeram da delimitação da profissão o eixo principal do seu quadro teórico-metodológico. Elegeram os respectivos atributos tomando como paradigmas os médicos e os advogados, o que se traduziu num campo empírico limitado a um conjunto restrito de grupos profissionais e separado das ocupações comuns. Com o movimento revisionista, as críticas sucederam-se face a tal perspectiva (Gonçalves, 2008: 191).
Portanto, uma análise sobre a formação profissional em Educação Física mostra-se imprescindível, frente ao recente processo de reformulação das diretrizes curriculares e do status de uma profissão regulamentada (Lei n. 9696/98), com todos os seus imperativos legais e consequências socioculturais, para o mercado de trabalho e para a preparação de recursos humanos.
Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto (Brasil, 1998: art. 3).
Frente a esta realidade é possível questionar sobre qual perspectiva o conceito de profissão está sendo desenvolvido na produção acadêmica da área de Educação Física. Como e de que forma as pesquisas e reflexões acadêmicas estão voltadas para a profissão no atual cenário do mercado de trabalho?
Portanto, o objetivo desta pesquisa foi analisar os periódicos indexados e com foco e escopo na área de Educação Física, em língua portuguesa, a partir do ano 2000, de acordo com o Qualis (conjunto de procedimentos que avalia a qualidade dos artigos e de outros tipos de produção, a partir da análise da qualidade dos periódicos científicos) da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil) nos estratos A1, A2 e B1 (considerados como estratos superiores - os estratos são A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C - com peso zero).
Os termos para busca textual foram: profissão, profissional, profissionalismo.
Resultados
A partir da análise dos periódicos indexados, conforme explicado acima, foi possível identificar um total de sete (7) periódicos nos estratos A2 e B1, a saber:
A2 - Motriz: Revista de Educação Física (ISSN: 1980-6574); Revista Movimento (ISSN: 0104-754X - e-ISSN 1982-8918).
B1 - Revista Motricidade (Santa Maria da Feira) (ISSN 1646-107X); Revista Brasileira de Ciências do Esporte - RBCE (ISSN: 0101-3289); Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano - RBCDH (ISSN: 1980-0037); Revista Brasileira de Educação Física e Esporte - RBEFE (ISSN: 1807-5509); Revista Portuguesa de Ciências do Desporto - RPCD (ISSN: 1645-0523).
Foram identificados 126 artigos com os termos para busca textual: profissão, profissional, profissionalismo. Os artigos foram selecionados caso apresentassem um destes termos ou mais. Os artigos ficaram distribuídos da seguinte forma.
Motriz
|
Movimento
|
Motricidade
|
RBCE
|
RBCDH
|
RBEFE
|
RPCD
|
N = 30
|
N = 35
|
N = 2
|
N = 34
|
N= 10
|
N = 10
|
N = 5
|
Quadro 1: Distribuição dos artigos. Fonte: autor.
Foram identificados os seguintes “temas-enfoques” nos artigos analisados:
· Competência profissional-ética-conteúdo- conhecimento;
· Qualidade de vida-estilo de vida;
· Burnout-stress;
· Formação profissional-acadêmica-currículo;
· Intervenção profissional – mercado de trabalho - Campo de atuação;
· Experiência profissional;
· Regulamentação da profissão.
A seguir serão apresentados os números de artigos de cada periódico pesquisado, de acordo com os “temas-enfoques”.
As revistas obtiveram o seguinte resultado:
“TEMAS-ENFOQUES”
|
Motriz
|
Movimento
|
Motricidade
|
RBCE
|
RBCDH
|
RBEFE
|
RPCD
|
Total
|
Competência profissional-ética-conteúdo- conhecimento
|
4
|
5
|
|
6
|
5
|
3
|
1
|
24
|
Campo de atuação
|
1
|
|
|
|
|
|
|
1
|
Qualidade de vida-estilo de vida
|
1
|
|
1
|
1
|
2
|
|
|
5
|
Burnout-stress
|
1
|
1
|
|
|
|
|
|
2
|
Formação profissional-acadêmica-currículo
|
16
|
15
|
1
|
23
|
|
3
|
2
|
60
|
Formação continuada
|
|
4
|
|
|
|
|
|
4
|
Intervenção profissional – mercado de trabalho
|
9
|
7
|
1
|
5
|
5
|
4
|
4
|
35
|
Carreira -Experiência profissional
|
2
|
11
|
|
2
|
1
|
2
|
|
18
|
Regulamentação da profissão
|
1
|
2
|
|
5
|
|
|
|
8
|
Quadro 2: “temas-enfoques” das Revistas com escopo na área de Educação Física, nos estratos A2 e B1 (critério CAPES). Fonte: autor.
Percebe-se uma tendência para pesquisas com “temas-enfoques” para a formação profissional/acadêmica. Este dado indica a preocupação com o processo de preparação de futuros profissionais para a área de Educação Física. Além disso, a preocupação com a intervenção profissional demonstra a necessidade de maior atenção para a atuação destes profissionais quando terminam o processo de formação inicial e adentram no mercado de trabalho. Esse dado é reforçado ao se verificar a atenção nas publicações voltadas para a competência profissional, ética e experiência profissional.
Outro resultado que merece destaque são as publicações sobre a regulamentação da profissão de Educação Física. Este debate ainda está merecendo destaque no campo acadêmico da Educação Física, após mais de quinze anos da promulgação da lei. Isso sugere que é necessário maior esclarecimento para os acadêmicos (futuros profissionais da área) e também posicionamentos entre os profissionais e acadêmicos.
Os currículos, no percurso histórico de preparação profissional em Educação Física, foram construídos e constantemente reelaborados e, como consequência, a relação entre teoria e prática também se modificou. A preparação profissional passou de uma preparação com ênfase extremamente técnica e esportiva para uma preparação voltada aos aspectos pedagógicos, caracterizando-se, assim, o “ensinar a ensinar”. A visão dicotômica de que a teoria está na sala de aula e nos textos, e a prática em ambientes como quadra, piscina, campo, etc, marcou a relação teoria e prática na preparação profissional da área. Assim, a prática foi definida como aplicação da teoria, em uma relação de mão única.
As diversas propostas ideológicas e institucionais que surgiram não foram suficientes, e ainda não são nestes dias atuais, para constituir um consenso sobre a identidade acadêmica da área.
Estes dados indicam, como principal destaque destes resultados, a necessidade de uma maior interação entre teoria e prática no processo de preparação profissional em Educação Física.
Segundo Perrenoud (2002), a ideia de formação prática deve ser combatida, deve-se incentivar uma prática reflexiva. Conforme modelos anteriores, os teóricos ficariam responsáveis pela formação teórica por meio de aulas e seminários clássicos, sem relacionar com a profissão. Enquanto que os responsáveis pela formação prática se encarregariam dos estágios, na função de, através deles, iniciarem os alunos na futura profissão. De acordo com esse autor,
É preciso combater essa dicotomia e afirmar que a formação é uma só, teórica e prática ao mesmo tempo, assim como reflexiva, crítica e criadora de identidade. Ela acontece em toda parte, nas aulas e nos seminários, em campo e nos dispositivos de formação que levam os diversos tipos de formadores a trabalharem juntos: acompanhamento de atuações profissionais, moderação e grupos de análise de práticas ou reflexão comum sobre os problemas profissionais (PERRENOUD, 2002: 23).
A análise revelou uma escassa produção teórica sobre o conceito de profissão e suas relações com o mercado de trabalho e preparação profissional. Também, não foi possível identificar o predomínio de uma perspectiva teórica, porém aparecem com maior frequência os seguintes temas-enfoques nos artigos analisados: formação profissional, intervenção profissional, competência profissional, carreira e regulamentação da profissão.
Pode-se apontar que a produção acadêmica de artigos sobre profissão na área de Educação Física reflete concepções específicas e fragmentadas, de determinados grupos, porém aproximando com as perspectivas de poder e monopólios profissionais.
Em paralelo com o crescente interesse que se verifica na Europa sobre as profissões, é observável que em outro contexto sócio-geográfico - Brasil - perdura uma notória tendência para o fortalecimento da análise sociológica dos grupos profissionais. Tendência que é tributária dos contributos teóricos dos interaccionistas e das teses do poder e do monopólio profissional (onde ganham destaque os trabalhos de Larson e Freidson), mas que igualmente mobiliza os recursos de algumas das especializações da sociologia, o caso da educação e trabalho (Barbosa, 2003 apud Gonçalves, 2008: 207).
Por fim, é imprescindível maior atenção dos pesquisadores e programas de pós-graduação para este objeto de estudo, pois como visto apresenta intensa relação com as transformações e dinâmicas sociais, assim como com a preparação de recursos humanos para o mercado de trabalho. Pois, de acordo com Gonçalves (2008: 209), a partir de suas análises teóricas, que “[...] a profissionalização não é um processo linear, padronizado, mas pelo contrário permeado por tensões, conflitos e consensos, e historicamente situado”.
É primordial uma aproximação entre Instituições de Ensino Superior, que preparam os futuros profissionais de Educação Física com os órgãos de representação das categorias, órgãos de fiscalização profissional e as diversas instituições que absorvem os futuros profissionais no mercado de trabalho.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Maria (2003), “Ensaio bibliográfico. As profissões no Brasil e sua sociologia”, in DADOS – Revista de Ciências Sociais, Vol. 46, nº 3, pp. 593-607.
BARROS, J. M. C. (1993). Educação Física e esportes: profissões? Kinesis, 11, 5-16.
BRASIL (1998). Lei nº 9.696 de 1 de setembro de 1998, Dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física.
______ (2010). Ministério do Trabalho e Emprego. Classificação Brasileira de Ocupações: CBO – 2010, 3a ed. Brasília: MTE, SPPE.
GONÇALVES, C. M. (2007-2008). Análise sociológica das profissões: principais eixos de desenvolvimento. Revista da Faculdade de Letras: Sociologia, 17/18, 2007/2008, p.177-224. Porto: Universidade do Porto. Faculdade de Letras.
HARVEY, D. (1999). Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola.
PERRENOUD, P. (2002). A formação dos professores no século XXI. In: ______.; THURLER, M.G. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed.11-34.
VERENGUER, R. C. G. (2003). Mercado de trabalho em educação física: significado da intervenção profissional à luz das relações de trabalho e da construção da carreira. 2003. 156 f. Tese (doutorado) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.